Nada mais confuso

Todo o peso de ter me deixado levar por um sentimento efêmero e destruidor agora me causa ânsia de ter me permitido. Há partes em que nada faria mais sentido do que apenas sentir. Outras eu apenas desejo descanso da minha intensidade carnal e espiritual. Eu carrego o amor pelo mundo, eu sinto tudo por todos e tudo se resume em amor.

Eu sou amor da cabeça aos pés.

A vulgaridade de desejar não me causa nada além de querer continuar. A pluralidade humana ainda me encanta como mais nada nesse mundo. E tudo me encanta como a pluralidade existente. Continuo a desejar o mundo, Como se fosse meu.

Continuo querendo dar tudo de mim pra quem precise, pra quem me queira e eu queira de volta. Como não ei de me encantar com o amor? O amor me consome, e eu o consumo como droga.

Minha droga é amar sem limites. É me amar e querer compartilhar esse amor com quem eu amo.

Quem amei, ainda amo. O amor sem limites, o amor infinito e puro.

Como o que ei de compartilhar até o fim dos tempos.